3.° SINAL: O AVIÃO


Poder o homem voar é inovação relativamente recente. Foi só em 1906 que Santos Dumont realizou na Europa, pela primeira vez, seu histórico vôo no "Demoi-selle". Desde então tremendo progresso tem sido alcançado. Os aviões a jato aumentaram a velocidade dos vôos comerciais a mais de 800 quilômetros por hora. O homem tem voado em foguetes à velocidade de uma bala de canhão, ou seja, acima de 28.500 quilômetros horá¬rios!

Que o homem voaria um dia foi predito nas Escrituras e a profecia que disso fala tem cenário assás notável, envolvendo a defesa da Cidade de Jerusalém. A passagem lê: "Como as aves andam voando, assim o Senhor dos Exércitos amparará a Jerusalém: e, amparando a livrará, e, passando, a salvará (Isaias 31:5).

Em 1917 quando o general inglês Allenby subiu do Egito para disputar a posse da Terra Santa, os turcos estavam decididos a defender Jerusalém até o último homem. Allenby, crente devoto, queria poupar a Cidade Santa, dos horrores de um cerco. Não desejava fosse a sagrada e histórica cidade danificada pelo bombardeio. Ajoelhando-se em sua tenda rogou a Deus tornasse a batalha desnecessária. No dia seguinte mandou que seus aviões de reconhecimento voassem sobre Jerusalém. Muitos dos turcos jamais haviam visto um avião.

Apressadamente evacuaram a cidade sem dar combate. Assim, literalmente pode-se dizer que o Senhor a defendeu pelo aeroplano, como ave voando.
Observe-se que o Livro do Apocalipse diz que a última praga será derramada no ar, de que resultará a queda "das cidades das nações" (Ap. 16:17). Que é isso senão destruição atômica?

A invenção e o aperfeiçoamento do aeroplano são mais um sinal da aproximação do dia da volta de Jesus.

2.° SINAL: O AUTOMÓVEL

"Os carros passam furiosamente pelas ruas, e se cruzam velozes pelas praças, parecem tochas, correm como relâmpagos" (Naum 2:4).

Eis aqui uma das mais notáveis profecias da Bíblia. Tão minuciosa é esta antevisão profética do automóvel que dificilmente deixaria de ser compreendida. Os estranhos veículos vistos por Naum na sua visão eram como tochas ardentes — alusão, sem dúvida, aos fortes faróis dos carros modernos. O "cruzar veloz" pelas ruas e praças é adequado modo de descrever o tráfego que circula ruidoso pelas artérias das nossas grandes cidades, — tráfego esse cuja intensidade de tal forma cresceu que se tornou ameaça à vida. Para evitar que essas cidades se estrangulem no seu próprio tráfego, os governos têm sido forçados a construir rodovias gigantescas e custosas.

Sobe a milhares o número de pessoas que perdem a vida em conseqüência de acidentes de automóvel, e a milhões de feridos.

Por fim acrescenta o profeta: "Parecem tochas, correm como relâmpago". A maioria dos carros hoje fabricados tem sua força motriz de tal modo aumentada que podem fazer mais de 140 quilômetros por hora. Correndo pelas estradas à noite em alta velocidade pareciam quais relâmpagos na visão de Naum, acostumado que estava ao tráfego de camelos.

Porém, a mais significativa parte da profecia é o elemento tempo. A visão seria cumprida "no dia do Seu aparelhamento." Essas cousas, noutras palavras, viriam a suceder-se ao tempo em que o Senhor estivesse prepa­rando o Seu regresso à terra. O aperfeiçoamento do au­tomóvel tal como vemos hoje, é cumprimento da visão do profeta e sinal seguro da vinda do Senhor.


l.° SINAL: O INCREMENTO DO SABER


Penetremos neste fascinante e assás importante tópico reportando-nos a uma profecia do Livro de Daniel. Pronunciada por um anjo, ela nos dá, numa sentença, um quadro revelado do caráter dos acontecimentos do fim dos tempos. Indica essa profecia que ao se aproximar esse fim ocorreria um aumento sem precedentes do saber humano, bem como dos meios de comunicações. Queria o anjo compreendêssemos esses acontecimentos como sinais-chave da aproximação dos tempos finais.

"Tu, porém, Daniel, encerra as 'palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos correrão de lá para cá, e o saber se multiplicará" (Daniel 12:4).

É fato notório que durante a maior parte da história do mundo os acontecimentos humanos progrediriam de modo relativamente vagaroso. Foi a invenção da imprensa, há alguns séculos atrás, que tornou possível divulgá-los amplamente, e somente no século passado, a maior parte das invenções de que hoje desfrutamos foi aperfeiçoada como resultado do progresso tecnológico. Nossos avôs, na sua infância, viajavam de maneira muito parecida como a dos faraós há 3.500 anos. Hoje, uma pessoa de oitenta anos, pode lembrar-se dos dias em que não havia automóvel, nem luz elétrica, nem telefone, nem fonógrafo, nem rádio, nem televisão. Naqueles tempos a revolução industrial apenas começava.

Foi no princípio deste século que tivemos o aeroplano. O rádio, a televisão bem como muitos outros inventos eletrônicos que hoje tomamos por cousas corriqueiras, são maravilhas do Século Vinte. Por meio dessas duas recentes invenções um locutor é potencialmente capaz de falar a uma nação inteira. Coroando a série de descobertas reveladoras da habilidade do homem, está a da energia nuclear, tornada conhecida ao mundo no cataclismo atômico de Hiroshima. E porque as condições do mundo são atualmente as que são o poder atômico continua a desenvolver-se para fins de destruição em massa. É aparentemente uma descoberta destinada a acabar com todas as demais.

Não tomaremos tempo para delinear ainda mais a tremenda expansão do saber humano, salvo para pôr em relevo o seu sentido profético. O anjo deu a entender que o grande incremento do saber humano seria um sinal dos tempos do fim.